Entrevista com Silvana Correia - Astrologa
Por Revista Espaço Aberto em Outubro de 2022
Revista Espaço Aberto - Boa tarde Silvana muito agradecemos ter dispensado o seu tempo para esta conversa.
Silvana - O prazer é meu, agradeço a oportunidade.
Revista Espaço Aberto - Quem é a Silvana Correia?
Silvana - A Maria inicia esta entrevista com uma questão profunda e complexa, que me leva ao silêncio, logo eu que sou de palavras e não coloco muros ao expressá-las. A questão faz-me recuar, ficar no silêncio. Se eu lhe respondesse num impulso, lhe diria que não sei, consigo sim é falar de traços da minha personalidade. Na minha visão, não responde à sua questão, mas, de alguma forma, fala de mim. Valorizo muito, e cada vez mais, a simplicidade, a pureza, os pormenores e a beleza. Tenho por hábito dizer que sou uma mulher de pormenores, de detalhes – gestos, olhar, toque. Valorizo muito o lado orgânico, puro e fluido, quer nas relações, quer na dinâmica da vida, em diferentes áreas, e, nesse sentido, recuo sempre quando estou perante espaços, meios e pessoas, onde sinta uma energia fútil, oca, vazia e plástica. E este recuar, acontece desde criança, sou muito íntegra com o que sinto. Digo algumas vezes, que sou da velha guarda, onde não é necessário assinatura para validar, são os valores da palavra, que tanto se perderam. Sou uma mulher de valores, não consigo, e escolho não estar, num meio onde não haja honestidade, respeito e justiça. Admiro imenso pessoas com coluna vertebral, que são movidas por valores elevados, doa a quem doer. É necessário, muitas vezes, coragem para sermos verticais, eu considero-me vertical, sou movida por princípios. Gosto cada vez mais de mim, por isso, sempre estive muito em paz sozinha, preciso e crio esses momentos para mim. Amo o silêncio, necessito cada vez mais de ouvir o silêncio −, é maravilhoso este Som. Viveria feliz como eremita, frase que digo ultimamente às minhas amigas, é real e sinto isso. Contudo, sou muito sociável e gosto de pessoas, ao longo da vida conheci milhares de pessoas, sou naturalmente comunicadora, gosto de palavras, de lê-las e de expressá-las. Lá está Maria, a sua pergunta é complexa, pergunte ao Mar como ele se definiria. O Mar, como tudo na vida, tem muitos layers, muitos movimentos, não está numa caixa fechada onde é isto ou aquilo.
REA - Como descobre a Astrologia?
Silvana - Não lhe consigo dar datas, na verdade, interesso-me, desde a adolescência, por muitas áreas definidas como esotéricas ou alternativas. Não me lembro quando comecei a ler sobre Astrologia e a interessar-me sobre o assunto, sei sim, que foi no ano de 2008 que iniciei os meus estudos com professores, ou seja, por um caminho mais formal, mais estruturado. 2008 e 2009, os anos mais duros da minha vida. Aqui entra a magia da Astrologia, da força dos Céus, esta força maior que nos move a todos, quer acreditemos, quer não, quer escolhamos, quer não. Sou Capricórnio, Plutão ingressou em Capricórnio em 2008, estava com trânsitos muito desafiadores, um dos quais, Plutão em conjunção ao meu Sol. Saber destes movimentos dos corpos celestes no Céu no papel, no intelectual, é uma coisa, sentir na pele esta força do Céu na vida concreta, é outra completamente diferente. Tudo a desmoronar na minha vida, estava emocionalmente muito frágil, como nunca estive. Plutão, o planeta que nos convida a que nos entreguemos ao Desejo de Deus, desta Força Maior que permeia tudo, simboliza grandes crises, planeta alquímico de morte e renascimento. Foi muito duro, foi claramente a minha Noite Escura da Alma, tive vontade de ir para Casa do Pai, mas, há certamente tarefas ainda a fazer neste planeta, não era o momento de partir. Há sempre uma ordem no aparente caos, acredito mesmo nisso, vivi-o na minha pele. Há muitos anos que Já fazia o meu caminho espiritual, e, de certa forma, ajudou-me muito no processo. Ter uma consciência espiritual é fundamental, podemos ficar cristalizados na dor e não aproveitar a boleia do Céu, o impulso energético para um futuro regenerado, com mais luz, com mais consciência. Como é que um Planeta a anos-luz da Terra, influencia a nossa vida, a vida do colectivo, da humanidade? É incrível, mágico! Foi nesse ano de caos emocional, que começo a estudar Astrologia. Já tinha descoberto Astrologia, fui apenas empurrada para iniciar o caminho mais formal, para servir a vontade de Deus, esta energia que vibra em mim, em todos, em absolutamente tudo.
REA - O que a apaixona na Astrologia?
Silvana - O quanto esta linguagem fala connosco, o quanto ela é reveladora de um Ordem Maior. Nada, absolutamente nada, que o ser humano faça, pode impedir esta Ordem, esta mente de Deus em ação. Observar que os movimentos dos corpos celestes no Céu, manifesta acontecimentos na Terra, nas nossas vidas concretas, nas estruturas sociais – economia, política, ciência, cultura, na consciência do Ser Humano, na transformação e na regeneração do Planeta Terra, como ser vivo e inteligente que é. Observar que há um relógio cósmico perfeito, doa a quem doer. Quando estudamos esta Carta de Deus, compreendemos, à luz da nossa consciência, os ciclos de Evolução – do Ser Humano como espécie, e da humanidade. Costumo afirmar que entender um pouco de Astrologia, dá-nos alguma paz, porque o Caos aparente em que a humanidade vive no momento, começa a fazer um pouco mais de sentido – há uma ordem no Caos.
REA - Como referiu, há vários anos que, de uma forma consciente, faz o seu caminho espiritual. Sempre assumiu isso perante todos, ou há uma outra Silvana que se ajusta a diferentes meios e pessoas? Sei que deu formação durante muitos anos e que esteve em outros áreas.
Silvana - Costumo dizer que tenho que ter duas Silvanas, uma no qual sei que posso falar absolutamente tudo, de temas completamente surreais com a mesma naturalidade com que falo de um livro, e outra, que sabe que não pode, uma vez que, no mínimo, iria ser ridicularizada −, não sou ingénua, mas, estou muito bem nos dois mundos. Nunca tive a pretensão de evangelizar ninguém, nem quero. Ou seja, eu ajusto-me, mas não me perco de mim − Eu Sou Sagrada − não me moldo ao outro. Ter esta coluna vertebral não é fácil, principalmente quando a pessoa é muito vulnerável a olhares e a críticas. Eu sempre estive muito tranquila com isso, porque sempre tive amigos que, apesar de me acharem “diferente”, aquela que, segundo os mesmos, gosta: “daquelas coisas estranhas da energia”, gostavam muito de mim e respeitavam-me, e porque também foi muito abençoada, encontrando, muito cedo, a minha tribo de Alma. Ou seja, sempre me senti muito acarinhada nos dois meios. O caminho é bem mais suave quando encontras redes, porém, o faria na mesma. Sim, estive em outras áreas, sobretudo a ensinar, sou naturalmente comunicadora, adoro palavras, a partilha, a voz e pessoas. Mas eu não sou o que eu faço, olho para a profissão como algo visível que se projecta a partir de mim, de certa forma fala de mim, porque eu gosto do que eu faço, mas eu não sou isso. Grande parte das pessoas são muitos infelizes na sua profissão, por isso, a sua profissão não exprime partes de si, a sua natureza. Acho isso muito triste, mas é real. Outras, mesclam-se na sua profissão, perdem-se nela, e a sua noção de valor perante si, parte do que fazem e não do Verdadeiro Eu. A profissão passa a ser um campo vazio, oco, superficial, que o distraí do essencial, para muitos, é apenas o seu cartão-de-visita para o lado fútil da vida, para o vazio. O importante é sermos realmente felizes. Se lavar escadas me desse profunda alegria, estaria a lavar escadas, sem problema nenhum. Na realidade, o que o Ser Humano quer, é Ser realmente Feliz. Digo “quer” e não “procura”, porque, na verdade, grande parte da Humanidade ficou cristalizado no “querer”, não se projecta para a “procura”, para o caminho. A procura exige uma consciência espiritual, humildade e trabalho – caminho do Peregrino.
REA - Nestes últimos anos, tem-se verificado um aumento muito grande, por parte das pessoas, na procura destas áreas mais referenciadas como alternativas, mais espirituais, como analisa isso?
Silvana - Com alegria e alguma tristeza. Alegria uma vez que verifico que cada vez mais pessoas estão a reconhecer que nada, absolutamente nada é estático, isso é uma lei do Universo, é sagrada. Em todo o nosso Ser, vibra a energia do Universo, somos partículas desse Mar Cósmico que permeia absolutamente tudo – mente de Deus. Estão a reconhecer que estar numa posição de vítima ou de observadora das suas próprias dores, é uma escolha, deste modo, observo cada vez mais pessoas numa procura consciente no sentido de largarem o seu Corpo de Dor. Não vamos ser ingénuos, há muitos layers nesse corpo, é um trabalho para a vida, mas, vamos ficando mais alinhados, mais felizes e mais conectados com aquilo que efectivamente nós somos – Pura Luz. O grande mestre da Era de Peixes – Jesus, um mestre que eu Amo, trouxe-nos esta grande mensagem: todo o poder está dentro de cada um de Nós, somos Mestres, podemos modificar e criar tudo, desde que seja a partir do Coração. Ele veio revelar o Cristo Interior que está em cada um de nós. A Era de Peixes foi vivida dentro da Noite Galáctica ou Idade das Trevas, logo, a mensagem foi abafada, manipulada e controlada, as experiências eram com base no Karma, na dor. Estamos muito lentamente a entrar na Era da Luz, a verdade escondida está cada vez mais a ser revelada e sentida por quem efetivamente se abre a ela com o coração aberto, humildade e consciência. Estamos a ser convidados, e isto é um eufemismo, a fazer o caminho do Peregrino Solitário –, é imperativo e urgente fazê-lo. E isto não quer dizer falta de empatia, mas, se eu não fizer um processo de individuação, de olhar para as sombras que trago, não é possível caminhar para a Nova Era que tanto se fala. Caminhar para uma consciência do coletivo – Aquário, perdida do mim, da minha identidade divina, de quem realmente Eu Sou. Onde há luz, não pode haver sombra. O azeite nunca se misturará com água.
Analiso também com tristeza, porque pontualmente observo muita falta de humildade por parte de pseudo-terapeutas, ou pseudo-mestres e gurus, sendo movidos por interesses que não vibram na Nova Energia, deturpando mensagens tão profundas, é grave e triste; não empoderando pessoas –, criando sim dependências; estando muito mal preparados ao nível do conhecimento; e sendo movidos por uma energia fútil, vazia, plástica e sem consistência, onde o SER não é relevante, o relevante é parecer que o É. É triste verificar que, muitas vezes, áreas tão sagradas e tão profundas, são apresentadas a partir do culto do Eu, onde o centro é quem apresenta – o mensageiro, e não a verdadeira Mensagem; apresentadas como se se tratasse de uma pastilha fácil de se tomar, onde não fosse imperativo uma rendição total e consciente do ser humano, bastando apenas ir a uns cursos e ler-se uns livros; apresentadas de uma forma sem consistência e frágil. Quem escolhe fazer este caminho – voltar para Si, encontrar a Sua Casa Interna – o Seu Cristo Interior, deve saber que é um caminho muito profundo, pode ser doloroso, e é para a vida. Estamos perante a Grande Batalha – Luz e Sombra, é imperativo fazer escolhas a partir do coração e ser-se muito humilde. A Era de Aquário é a Era do Ser, veremos máscaras a cair, muitas nos irão chocar.
REA - O que é mais difícil trabalhar em si no momento atual?
Silvana - A compaixão. Gostaria muito de ter um olhar de Buda sobre a maldade, a falta de empatia e a futilidade humana. Sou muito abençoada, estou rodeada de pessoas maravilhosas. Há pessoas incríveis no mundo que me inspiram, são forças guiadas pela Mente de Deus para ajudar a humanidade em muitas áreas – saúde, ambiente, estruturas, organização social, mas, gostaria de ter este olhar sobre absolutamente tudo, não é nada fácil. Faço práticas diárias que me ajudam muito nesse estado de Buda, nesse olhar, mas é um exercício diário e para vida. O Budismo fala muito do estado da compaixão, se o outro age de uma forma dita “errada”, está em sofrimento, está adormecido. Entendo perfeitamente esta visão, e isso ajuda-me muito a olhar para a realidade exterior, a partir de uma outra lente, a lente de Buda – o Buda que existe em cada um de nós.
REA – Estamos a entrar numa Nova Era – Era de Aquário, mas, olhando para o mundo, parece que não, como analisa isso?
Silvana - Há pouco tempo, aquando uma aula com um astrólogo maravilhoso –, uma referência para mim, este disse-me a seguinte frase: “dá-me volta ao estômago quando me dizem que estamos na Era de Aquário”. Não me dá volta ao estômago, estou em paz com isso, mas compreendi-o perfeitamente. Apesar da nossa galáxia já não estar na Noite Galáctica, na verdade, estamos numa transição da Era de Peixes para a Era de Aquário, e este movimento, para essa nova energia, tal como, muitas vezes, a vejo descrita, demora centenas de anos. Uma Era tem a duração de 2160 anos, contudo, não estamos perante um relógio a partir de uma visão humana onde depois da meia-noite é outro dia. Para mim, apesar desta nova vibração - Luz, já estar a permear toda a nossa galáxia, estamos muito mais a ter experiências a partir da vibração da Era de Peixes, que, como sabemos, foi vivida dentro da Noite Galáctica, na energia da escuridão –, medo, manipulação, controlo, na ausência de poder pessoal. Penso que Jesus deve ter-se sentido muito triste, em verificar o quanto a humanidade estava adormecida, muito poucos entenderam a sua mensagem. A Era de Aquário, será uma Era onde teremos uma consciência quântica, galáctica; onde contactaremos as nossas famílias galácticas; onde a palavra doença não fará sentido; não estaremos neste corpo como o conhecemos –, seremos pura energia; a comunicação será por telepatia, ou outras formas; não haverá religiões uma vez que estaremos ligados a uma única religião –, a energia do Amor; haverá total consciência de que o Outro sou Eu e Eu sou o Outro – Somos Todos Um – viemos todos da Mente de Deus; teremos total consciência da nossa mestria para criar, para viver em total liberdade, consciência e Amor; saberemos exactamente quem somos; e muito, muito mais que obviamente não sei. Como é evidente, não estamos na Era de Aquário, estamos sim, num micro início, no caminho para lá, não há retorno, são leis da física. Eu sinto desta forma.
REA - Parece muito otimista nesse caminho,
Silvana - Sou uma otimista realista. Sou otimista, apesar do cenário que a humanidade está a passar. Esta Nova Era, ocorrerá estando a nossa galáxia a passar por zona no qual estará alinhada ao Sol Central das Plêiades – Alcyone. Ou seja, o nosso sistema solar fica mais iluminado pela Luz de Alcyone. Marca o início de uma expansão da consciência. Sem entrar em detalhes, simboliza consciência – luz, vibração muito elevada, isto já está a acontecer. Ao contrário da Era de Peixes, que foi vivida na escuridão, esta não será. Devido apenas a esta informação preciosa, é que tenho muita fé e sou otimista, se fosse vivida na Noite Galáctica, não teria, provavelmente haveria destruição total da raça humana, ou perderíamos a ligação total com o divino que vibra em cada um de nós. Estamos na gigante batalha da Luz contra a sombra, dentro de nós – micro, e macro – consciência coletiva, e sinto que muito mais que isso. Quando estamos numa divisão escura da casa, se lá fora existe luz, quando abrimos a porta dessa divisão, é a luz que entra, não é a escuridão. A sombra perante a luz morre, não há como ser de outra forma, são leis da física. O que estamos a observar é a sombra que sempre existiu, a ser iluminada pela luz – nossas sombras, do que ficou gravado no inconsciente coletivo, e nas memórias da Terra. É duro, penso que vai ser ainda muito mais duro, mas a luz não se mistura com a sombra. Esta Nova Energia não “aceita” sombra. Estamos a ficar despidos, nus, estamos a ser revirados da cabeça aos pés, por isso, as nossas próprias máscaras começam a cair. Teremos muitas surpresas nos próximos anos.
REA - Falou do planeta Terra, nos últimos anos o tema ambiente tem estado mais a ser analisado, considera que a humanidade está a matar o Planeta Terra, como vê essa questão?
Silvana - A raça humana consegue ser maquiavélica, ao criar uma série de coisas que levam à destruição da própria casa onde o mesmo habita, a casa que lhe dá alimento e proteção, é incrível. Mas lá está, há muita sombra. Achar que temos a capacidade de matar, extrair, dominar, explorar tudo o que vem de Gaia. - Planeta Terra - Gaya, é de uma enorme arrogância e ignorância, não tenho palavras! Vivemos mesmo no véu de Maya. Não ajudamos, é um facto, mas a Terra está na sua Espiral Evolutiva. É um organismo vivo, inspira e expira, é inteligente e sábia, e faz parte de uma família cósmica que também está no seu processo evolutivo, como tudo no Universo. Dada à nova frequência, que permeia toda a galáxia, está a regenerar-se, e isso acontece de uma forma mais acelerada desde a década de 90. São ciclos de evolução. Independentemente da intervenção do homem, veríamos mudanças climáticas. A Teoria de Gaia, apresentada na década de 70 pelo biólogo britânico James Lovelock, fala um pouco sobre este tema. Há muitas teorias, muitos estudos científicos. A mente adormecida do ser humano, necessita sempre da validação do que é muito claro. Confesso que me surpreende, e, por vezes, me faz perder o centro – lá está, a compaixão, o olhar de Buda que necessito despertar em mim. A energia da Vida, do Humano, não está nas mãos da ciência, nunca esteve, nem nunca estará, somos apenas veículos de uma força Divina. Os povos indígenas, são mestres no sentimento do respeito e da irmandade por tudo o que existe e vive. São muito sábios, uma vez que sempre estiveram em simbiose e em um diálogo perfeito com a natureza, falando com o espírito das plantas, das pedras, dos rios, das árvores, da Terra, do ar, das nuvens. Sentem-se parte da Natureza, da Vida. Muito naturalmente conseguem captar o fio que liga e re-liga todas as coisas entre si e o Grande Espírito, a divindade. É muito belo, mágico e profundo. Para estes povos, nada do que a humanidade observa relativamente ao ambiente os surpreende, era expectável - estão em comunhão sagrada com a Casa onde habitam – Gaya. A questão ambiental, é uma falsa questão, pelo menos da forma no qual é apresentada às massas – é a sombra, o lado obscuro, o negro a operar, seria outro tema que não vou desenvolver. Os cientistas, que não se venderam ao lado negro, estudiosos destes ciclos, afirmam que poderá estar para breve, e aqui o breve é relativo, uma mini Era do Gelo - a Terra está a regenera-se. O homem não tem nenhum poder sobre isso, é de uma arrogância achar que sim. O homem pode até querer manipular o próprio clima, tendo por base objectivos perversos, e isto acontece há muitos anos, estude o tema: Geoengenharia e vai entender, porém, absolutamente nada destruirá o Planeta Terra –, isso é impossível partindo das mãos do ser humano. Podemos sim, destruir a raça humana e esta extinguir-se. Como estamos a entrar na Era da Luz, e apenas por isso, não acredito na nossa extinção, mas sim, na nossa evolução como espécie para um Novo Humano. Vivemos tempos incríveis, e é nisso que foco a minha energia, o meu olhar. Tal como os Índios americanos Hopí afirmam: “há um rio que agora está a correr muito rápido. Ele é tão grande e ágil que chegará a assustar alguns. Esses vão tentar ficar na margem, e se sentirão como que deixados de lado, e vão sofrer muito. Saibam, o rio tem o seu destino.”. A escolha de irmos para o centro do Rio, ou ficarmos na margem, está em cada um de nós, mas o Rio segue o seu caminho, isso é imparável. Há um Exército Invisível da Luz, da consciência. Está cada vez maior, está a construir um Novo Mundo, uma Nova Terra. É um exército silencioso, coeso, muito forte. Não precisa de holofotes, não é vaidoso, está apenas ao serviço. Está a ser conduzido pelo Grande Espírito, pela Inteligência Divina. Opera em diferentes países, em diferentes culturas, com diferentes cores de pele, em diferentes áreas, formas e meios, em diferentes layers – massa crítica. Está a caminhar cada vez mais rápido – ele é imparável. Costumo pensar que Deus deve ter muito sentido de humor, deve-se divertir imenso connosco ao ver a nossa inocência de criança em acharmos que estamos no controlo do que quer que seja. Mas, como estamos numa peça de teatro, onde cada qual ocupa um papel, quando partirmos deste Véu de Maya, deste plano, quando sairmos da peça e as cortinas fecharem, vamo-nos divertir muito com ele – Deus, e com todos, mesmo com aqueles que foram considerados os grandes demónios do Planeta. Também estes são filhos da Fonte, nossos irmãos. Há sempre um sentido Maior escrito na Grande Mente.
REA - Silvana aproveitamos para desejar a continuação de um excelente trabalho, continuando a ser a belíssima pessoa que demonstra ser. Bem Haja.
Silvana - As maiores felicidades para a Revista Espaço Aberto.
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