Missão Templária de Portugal: - O "Quinto Império"
“´Só duas nações – a Grécia passada e o Portugal futuro – receberam dos deuses a concessão de serem não só elas, mas também todas as outras”, disse Fernando Pessoa. Na realidade, Portugal foi criado expressamente com o objetivo de materializar o “Projeto Universalista Templário”. E foi especificamente para não subverter o “Projeto” que Portugal foi criado independente de Espanha. Na primeira metade da nossa História, Portugal continuará a existir, neste novo ciclo histórico, se assumir a conclusão do “Projeto Universal”. Quer dizer, deixaria de ter sentido a sua própria existência, se Portugal renegasse o cumprimento da sua Missão. Com efeito, Portugal nasceu em função do “Projeto Templário”: - não teria feito os “Descobrimentos”, se não tivesse conseguido manter a independência face a Espanha: e também, agora, não poderia concluir o “Projeto Universal” se viesse a se assimilado por Espanha. Ora, há, presentemente, um certo risco de Portugal ser completamente integrado no território espanhol, de ser engolido por Espanha. E isso comprometeria a possibilidade do cumprimento da Missão Portugal no Mundo. Ontem Portugal operou os “Descobrimentos”; enquanto a Espanha fez conquistas. Hoje pretendemos implementar o “Quinto Império”, mas o bem da Humanidade, exclusivamente em função dos genuínos interesses da Humanidade em toda a sua globalidade planetária. E para manter essa pureza de projeto, é necessário que Portugal continue a ser um pequeno país independente dos nossos irmãos espanhóis.
Os Descobrimentos Henriquinos lançaram o Projeto Templário de materializar a conjugação alquímica do Oriente e do Ocidente, e de que resultou, numa primeira fase, a mundialização da vida na Terra. Hoje, pretendemos concluir a “Capela Imperfeita” dos Descobrimentos, isto é, aprofundar a Missão Templária e realizar a conjugação alquímica do Oriente e do Ocidente a todos os níveis – espiritual, cultural, politicamente, etc…É esta a perspetiva da integração planetária universal que os Templários de algum modo conseguiram inculcar na Cultura Portuguesa.
Fernando Pereira Nogueira excerto do livro (Cumprir Portugal – Um projeto global de civilização).
Portus Calixis
Do Graal
Cristo nasceu em nós
E o cálice sagrado
Elevou-se ao céu
Por entre mãos
Que nos acariciam o rosto.
A escolha previdente
Lança a semente
Confiante nos homens de boa vontade
Que de novo reabrem
A morada de amor do filho.
E o mundo.
No espanto desta inusitada razão
Vê-se aos poucos surgir daqui
Com o rosto fresco de paixão
Que o futuro nos há-de levar.
Grande é a missão.
Assim é a alma renascida
Que o espinho contorna
Na proximidade do tempo.
Rui Fonseca excerto do livro “No Profundo da Alma Lusitana”
Caminhava por um jardim imenso, de tons predominante azuis, com Madalena a meu lado. A Maria não estava junto de nós tendo ficado aos cuidados de um jovem. Aquele jardim ficava no interior do edifício do conselho no centro do qual estava o Templo.
A cidade de Lis-Fátima era um lugar de sonho. Construída dentro de uma imensa cavidade que se estendia num templo horizonte, toda a cidade irradiava uma luz suave de tons azuis-claros que impregnava tudo em harmonia que se podia respirar através de cores, dos sons e das fragrâncias. Os edifícios eram construídos com um cristal desconhecido na terra que interagia com o pensamento dos habitantes, podendo estes alterar a sua textura, cor e opacidade pela simples emissão dessa vontade, pelo que nenhuma estrutura era estática dos nossos olhos, pois a sua superfície estava em constante mutação.
Em torno do edifício central, numa planta triangular, encontravam-se os núcleos da Educação e da Ciência, da Cura e da Harmonia e o núcleo da Cultura e da Criatividade. Estes eram núcleos que funcionavam como escolhas na formação dos jovens dentro de cada um dos sectores e ao mesmo tempo funcionavam como núcleos produtivos para as respetivas áreas. Em volta desses edifícios, a vegetação, de tons predominantemente azuis, era rasgada por pequenos canais de água cintilante que envolviam toda a cidade. Essa água vinha das vertentes laterais daquela imensa cavidade em cascatas de luz que brotavam da pedra num espetáculo como nunca tinha visto. Era ali que ia com a Maria muitas vezes, apanhando um dos veículos públicos que circulavam sobre viadutos públicos que circulavam sobre viadutos e que, em poucos segundos, nos deixavam nos lugares respetivos.
O anel externo que fechava a planta da cidade era composto por doze núcleos habitacionais , no centro dos quais existia o edifício comunitário para onde as famílias convergiam na partilha de uma vida em comum que não era regida pelo dinheiro nem pela competição. Foi num desses núcleos, nos quartos reservados aos visitantes, que Madalena nos deixou quando ali chegamos, dando-me total liberdade para me deslocar por aquele lugar e interagir com os seus habitantes.
Pedro Elias excerto do livro “ Janelas entre Mundos”
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