Jorge Balsa

Metamorfose de um herói

Por Jorge Balsa em Novembro/Dezembro

Tema Consciência / Publicado na revista Nº 17

De longe se tem conhecimento que a estagnação não assiste como princípio de evolução universal.

Em atenção, por muito parados que nos sintamos, somos seres em constante e frenética alteração e movimentação. No corpo, em repouso, os cerca de 5 litros de sangue conseguem ser bombeados através de cerca de 97 000 quilômetros de veias, artérias e vasos capilares em apenas 1 minuto. A nossa mente consegue ultrapassar com facilidade os 10.000 pensamentos diários… Ao perscrutarmos o universo quântico, se somos constituídos por 70% de água e os átomos são 99,999% vazios, imaginem só a estonteante vibração dos átomos de hidrogénio e oxigénio para que pareçamos inteiros… estáticos… e em contemplação!

Tudo advém das limitadas capacidades sensoriais com que fomos providos, tudo continua a advir das nossas limitadas perceções!

São estas perceções que tendem a fechar-nos nas pequenas caixas de entendimento dos nossos padrões, sem fôlego para encontrar todo o ar existente para além delas.

Normalmente o receio manda-nos ficar no conhecido, não ir para além do confortável, para “o além de” para o “meta”, quer seja a metamorfose ou o metafísico. Curiosamente o metafísico é apenas tudo o que ainda não conseguiu receber o seu entendimento na física, sendo que no decorrer da história da humanidade muito desse reino já passou ao reino das ciências exatas.

Então, se há constante evolução, porque não te dás o benefício da dúvida? Porque não te permites???







Na própria situação que experienciamos globalmente no decorrer deste ano, já te inquiriste? Já pensaste no quanto poderá haver para além do óbvio que se te apresenta?

Aproveitando a metafísica, já equacionaste que um Coronavírus poderá ter o entendimento de uma recalibração da Coro(n)a sagrada que encima o teu ser?

Indo mais além e em três pontos discutidos na sociedade, já em banalidade, já equacionaste a possibilidade de uma mensagem subliminar mais elevada? Como:

Distancia-te socialmente = Vai para dentro de ti próprio;

Usa máscara = Silencia a voz física e da mente, escuta a tua essência;

Lava as mãos = Purifica-te externa e internamente.

Não necessitas assumir este entendimento, mas necessitas do teu próprio entendimento, necessitas da tua morfose para conseguir ir mais além e reunires as condições ideais para a tua metamorfose.

Tal como a lagarta receia e chora pela sua vida, também o rio tem medo de se adentrar no oceano, pela noção de perda da sua identidade. A simples lagarta acaba por poder mostrar as suas cores vibrantes, desapegar-se da terra e voar, tal como o rio acaba ele próprio por se tornar no oceano em si.

Esta, é a altura perfeita para libertares os padrões de escassez e falta de merecimento arraigados que não te permitiam ver a luz ao fundo do túnel. A altura para libertares e deixares ir tudo aquilo que já não mais te serve e não mais contribui para a tua abundância e prosperidade. Para não mais ficares dependente da opinião dos outros e tomares as rédeas, empoderares a tua própria vida, inspirando o novo e expirando tudo o que pretendes libertar.

Chegou o teu tempo… e o tempo é agora.

O Universo evoluiu biliões de anos para resultar em Ti. Ergue-Te, permite-Te expandir a Luz que És, liberta a Fénix em Ti… És um Ser magnífico. Eleva-Te, metamorfoseia-Te… eis que é chegada a altura! Desperta ó Ser nessa magnitude que possuis no Teu interior e revela ao mundo a verdadeira identidade de um herói.

Jorge Balsa








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